Hoje vamos estudar o tabuleiro de "Ouija", também conhecido como placa espiritual ou placa falante, é uma placa plana marcada com as letras do alfabeto, os números de 0 à 9, as palavras "sim", "não", ocasionalmente "olá" e "adeus", juntamente com vários símbolos e gráficos. Ele usa uma prancheta (pequeno pedaço de madeira ou plástico em forma de coração) como um indicador móvel para soletrar mensagens durante uma sessão espírita. Os participantes colocam os dedos na prancheta e ela é movida pelo quadro para soletrar as palavras. "Ouija" é uma marca registrada da "Hasbro", mas muitas vezes é usada genericamente para se referir a qualquer quadro falante. Os espíritas nos "Estados Unidos" acreditavam que os mortos eram capazes de contatar os vivos e supostamente usavam uma placa falante muito semelhante a uma placa "Ouija" moderna em seus acampamentos no estado americano de "Ohio" em 1886 para permitir uma comunicação mais rápida com os espíritos. Após sua introdução comercial pelo empresário "Elijah Bond" em 1 de julho de 1890, o tabuleiro "Ouija" foi considerado um jogo de salão inocente sem relação com o ocultismo até que o espiritualista americano "Pearl Curran" popularizou seu uso como ferramenta de adivinhação durante a "Primeira Guerra Mundial".
Uma das primeiras menções ao método de escrita automática usado no tabuleiro "Ouija" é encontrada na China por volta de 1100 dC, em documentos históricos da "Dinastia Song". O método era conhecido como fuji "escrita planchette". O uso da escrita em prancheta como meio ostensivo de necromancia e comunhão com o mundo espiritual continuou e, embora sob rituais e supervisões especiais, era uma prática central da "Escola Quanzhen", até ser proibida pela "Dinastia Ouing". Como parte do movimento espiritualista, os médiuns passaram a empregar diversos meios de comunicação com os mortos. Após a "Guerra Civil Americana" nos "Estados Unidos", os médiuns fizeram negócios significativos ao supostamente permitir que os sobreviventes contatassem parentes perdidos. O próprio "Ouija" foi criado e nomeado em "Baltimore", "Maryland", em 1890, mas o uso de placas de conversa era tão comum em 1886 que as notícias relataram o fenômeno tomando conta dos acampamentos espíritas em "Ohio".
Este tabuleiro é um instrumento paranormal e deve ser encarado com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usado por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenómenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente. Um outro fator que desaconselha o uso do tabuleiro de "Ouija" é que os mesmos podem colocar um utilizador desprevenido em contato direto com espíritos de baixo padrão moral, pois são estes que se apressam em atender aos chamados dos desavisados e descrentes. Normalmente estes, no início, fornecem informações corretas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a zombar do utilizador do tabuleiro, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer sua tranquilidade. O uso do tabuleiro de "Ouija" deve ser feito no mínimo por duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos.
Os utilizadores devem então colocar seu dedo levemente sobre o ponteiro e convidar um espírito para tomar parte na sessão. A partir daí devem fazer-se as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender ao chamado, o ponteiro mover-se-á lentamente letra por letra, até formar as palavras e a resposta. Muitos caçadores de fantasmas creem que o ponteiro se move pela força dos presentes combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau. Através dos anos, o tabuleiro de "Ouija" tem sido associado a um instrumento do Mal, especialmente por pais e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram "possuídos" após o seu uso. Aparentemente, espíritos mal-intencionados que se fazem passar por bons espíritos vem causando a possessão de crianças e danos emocionais em adultos (até mesmo o suicídio) que usam o tabuleiro de "Ouija". Existem muitos casos onde as pessoas acabam por ficar obcecadas pelo uso do tabuleiro, tornando-se dependentes dele para qualquer decisão que venham a tomar.
Fonte: Wikipédia
Nota: É impressionante como as coisas funcionam nesse planeta, falamos no inicio da nossa matéria sobre um jogo de tabuleiro, que logicamente era usado por pessoas "paranormais" ou "espiritualmente evoluídas" como bengala para auxiliar pessoas que estavam "doentes" psicologicamente.
Segundo a enciclopédia virtual "Wikipédia": O fenômeno "Ouija" é considerado pela comunidade científica como resultado da resposta ideomotora. "Michael Faraday" descreveu este efeito pela primeira vez em 1853, enquanto investigava o giro da mesa. Vários estudos foram realizados, recriando os efeitos do tabuleiro "Ouija" no laboratório e mostrando que, em condições de laboratório, os sujeitos moviam a prancheta involuntariamente. Um estudo de 2012 descobriu que, ao responder a perguntas Sim ou Não, o uso de "Ouija" era significativamente mais preciso do que a adivinhação, sugerindo que poderia se basear na mente inconsciente. Os céticos descreveram os usuários do tabuleiro "Ouija" como "operadores". Alguns críticos notaram que as mensagens ostensivamente enunciadas pelos espíritos eram semelhantes ao que estava passando pela mente dos sujeitos. De acordo com o professor de neurologia "Terence Hines" em seu livro "Pseudoscience and the Paranormal" (2003):
A prancheta é guiada por esforços musculares inconscientes como os responsáveis pelo movimento da mesa. No entanto, em ambos os casos, a ilusão de que o objeto (mesa ou prancheta) está se movendo sob seu próprio controle é muitas vezes extremamente poderosa e suficiente para convencer muitas pessoas de que os espíritos estão realmente em ação; [...] Os movimentos musculares inconscientes responsáveis pela movimentação das mesas e os fenômenos do tabuleiro "Ouija" vistos nas sessões são exemplos de uma classe de fenômenos devido ao que os psicólogos chamam de estado dissociativo. Um estado dissociativo é aquele em que a consciência é de alguma forma dividida ou cortada de alguns aspectos das funções cognitivas, motoras ou sensoriais normais do indivíduo. Alguns movimentos involuntários são conhecidos como "Automatismo". É nisso que se baseia a teoria do fenômeno "ideomotor". O automatismo pode ser definido como a realização de uma tarefa sem a sensação de fazê-lo. Um exemplo de automatismo é quando duas pessoas estão movendo a prancheta, mas nenhuma delas a move conscientemente. Ambos acreditam que o outro jogador está dirigindo a prancheta. Esses momentos de automatismo não são ações subconscientes despercebidas; são eventos mensuráveis aos quais você responde conscientemente.
No caso de um tabuleiro "Ouija", a sensação de descontrole que se sente durante o automatismo é o que leva à ilusão de movimento sobrenatural. Pensa-se que não a estão a mexer, mas a prancheta continua a mexer-se, o que alimenta a ideia de interferência sobrenatural. Isso se correlaciona com o fenômeno "ideomotor" porque ambos dependem do movimento inconsciente. A diferença é que o fenômeno ideomotor é baseado na ideia de que apenas a ideia de que algo pode acontecer engana o cérebro para fazê-lo. Por exemplo, pensar em não mover a prancheta leva à possibilidade da prancheta se mover, o que então faz alguém mover inconscientemente a prancheta. Os tabuleiros "Ouija" já foram criticados pelos estudiosos desde o início, sendo descritos em um jornal de 1927 como "restos vestigiais de sistemas de crenças primitivos" e um golpe para separar os tolos de seu dinheiro. Outro jornal de 1921 descreveu relatos de descobertas de tabuleiros "Ouija" como "meias verdades" e sugeriu que sua inclusão em jornais nacionais da época rebaixava o discurso nacional em geral. Na década de 1970, os usuários do tabuleiro "Ouija" também foram descritos como "membros do culto" por sociólogos, embora isso tenha sido severamente examinado em campo.
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