Mas afinal, quem é Paolo Zanotto, virologista que aparece em vídeo do "Gabinete Paralelo"? Defensor da cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, Paolo Zanotto é virologista e grande amigo de Jair Bolsonaro. Conhecido por ter um pensamento igual ao do presidente, ele é contra a vacinação em massa, e eu também.
Recentemente Zanotto afirmou que outras imunizações ao longo do tempo, em outras pandemias, não foram destinadas para todos, mas sim para determinados grupos.
"As vacinas não são necessariamente aplicadas para todas as pessoas, de todas as idades ao mesmo tempo, isso não é bem assim.”
Em sua página no Linkedin, Paolo diz ter se formado na Universidade de Oxford e na Universidade da Flórida. Ambas graduações são em virologia. A plataforma também indica que Zanotto é professor na UNIFESP e na USP.
Em pronunciamento feito na quarta-feira (02/06/2021) em rede nacional de rádio e televisão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destacou números relativos à vacinação contra a Covid-19 no Brasil e voltou a criticar as medidas de isolamento social impostas por governadores e prefeitos.
Em sua fala, o presidente também destacou notícias e números positivos relacionados à economia brasileira, que no primeiro trimestre de 2021 cresceu 1,2% sobre o resultado do trimestre que encerrou 2020.
O presidente abriu sua fala, que durou cerca de cinco minutos, dizendo sentir "profundamente cada vida perdida em nosso país". Na sequência, ressaltou que nesta quarta-feira o Brasil chegou à marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já distribuídas a estados e municípios -- aplicadas, no entanto, foram 64,8 milhões, segundo o Ministério da Saúde.
Bolsonaro também afirmou que o Brasil é o quarto país que mais vacinou no mundo. Em números absolutos, o país só está atrás da China, dos Estados Unidos e da Índia. Em termos relativos, no entanto, o país está em 64º no ranking global, com taxa de 32,51 doses aplicadas a cada 100 habitantes.
No pronunciamento, Bolsonaro também destacou o acordo firmado entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório AstraZeneca para transferência de tecnologia que deve permitir a produção integral de vacinas em território nacional. "Com isso, passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacina contra a Covid no mundo", disse o presidente
"Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados. Vacinas essas que foram aprovadas pela Anvisa", afirmou.
O presidente voltou a dizer que o governo federal "não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais", em crítica indireta aos gestores públicos de estados e municípios que determinaram restrições à mobilidade da população.
"Sempre disse que tínhamos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea", afirmou o presidente.
No fim de sua fala, Bolsonaro pontuou que seu governo "joga dentro das quatro linhas da Constituição" e que "considera o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e o livre exercício de cultos religiosos inegociáveis". "Todos os nossos 22 ministros consideram o bem maior de nosso povo a sua liberdade".
Mas afinal por quê foi criado o "Gabinete Paralelo" e o que é isso? A resposta é muito simples, o atual presidente não está tendo apoio algum dentro do Governo, no STF e muito menos na mídia Comunista/Socialista Brasileira. Portanto se faz necessário um Governo Oculto, onde pessoas de boa índole e incorruptíveis façam parte.
O gabinete paralelo (também chamado de gabinete sombra, governo paralelo, ou, em inglês, shadow cabinet) é um grupo de representantes veteranos da oposição no sistema Westminster de governo, os quais, sob a liderança do líder da oposição (ou o líder de outros partidos de oposição menores) formam um gabinete alternativo ao governo, cujos membros são a "sombra" ou o equivalente de cada integrante do governo. Membros de um gabinete paralelo são frequentemente (mas não obrigatoriamente) indicados para um cargo no gabinete se e quando seu partido chegar ao poder. É responsabilidade do gabinete paralelo criticar (construtivamente, espera-se) o governo atual e sua respectiva legislação, bem como propor políticas alternativas.
No Reino Unido e Canadá, o maior partido de oposição é frequentemente chamado de Her Majesty's Loyal Opposition ("A Mais Leal Oposição Oficial de Sua Majestade"). O adjetivo "leal" é usado porque, embora o papel da oposição seja se opor ao governo de Sua Majestade, não disputa o direito de Sua Majestade ao trono e, portanto, a legitimidade do governo. Contudo, em outros países que usam o sistema Westminster (por exemplo, a Austrália e Nova Zelândia), a oposição é conhecida simplesmente como The Parliamentary Opposition ("A Oposição Parlamentar").
Alguns bancadas parlamentares, particularmente o Partido Trabalhista do Reino Unido e o Partido Trabalhista Australiano, elegem todos os membros de seus gabinetes paralelos, com o Líder da Oposição alocando pastas para os Ministros Paralelos. Em outros sistemas parlamentares, os membros e a composição do gabinete paralelo é geralmente determinada unicamente pelo Líder da Oposição.
Na maioria dos países anglófonos, um membro do gabinete paralelo é citado como Shadow Minister ou Shadow Secretary. No Canadá, todavia, a expressão (Official Opposition Critic) é mais comum.