quinta-feira, 9 de setembro de 2021
CUIDADO VOCÊ PODE ESTAR SENDO VIGIADO POR HACKERS DO GOVERNO
BRASILEIRO NADA, NADA E MORRE NA PRAIA... OUTROS NÃO QUEREM NADAR
"A maioria das pessoas sabem o que é viés de confirmação, senão pelo nome, certamente por experiência pessoal. Todos sabemos quanto é difícil mudar a opinião de alguém sobre algo importante, mesmo quando todos os fatos estão do nosso lado. O que os não persuasores usualmente não percebem é quão prevalente é o viés de confirmação. Ele não é um bug ocasional no sistema operacional humano. "Ele é o sistema operacional humano". Somos programados pela evolução para fazer com que novas informações apoiem opiniões existentes, desde que isso não nos impeça de procriar. A evolução não liga se você compreende ou não a realidade. "Ela só quer que você se reproduza". Também quer que você conserve energia para coisas importantes, como sobreviver. A pior coisa que seu cérebro pode fazer é "reinterpretar a realidade" em um filme totalmente novo a cada nova peça de informação. Isso seria exaustivo e não traria nenhum benefício. Em vez disso, o seu cérebro escolhe o caminho de menor resistência e instantaneamente interpreta suas observações para se adequar a sua visão de mundo. É bem mais fácil, Scott Adams.".
Obs.: Para Adams, é mais provável buscarmos a razão como uma justificativa para as nossas emoções do que o contrário. E não é difícil entender o motivo.
Nós nos identificamos como liberais, conservadores ou progressistas em parte porque tentamos construir uma imagem social, em nossa busca desenfreada por uma identidade de grupo, seja para repelir a estética de determinados candidatos ou partidos, seja para sinalizar virtudes. No fundo, no apagar dos votos, pesa mais a fórmula do discurso do que os programas de governo. Alguns indivíduos, é verdade, são honestos o bastante para se inteirar sobre os assuntos políticos e econômicos e eventualmente mudar de posição. Mas isso carrega um custo social enorme, a julgar que os seres humanos têm uma imensa dificuldade em admitir seus erros.
É exatamente nesse ponto que assumimos lutas em nome de um grupo ou ideal. Terceirizar nossas opiniões políticas, delegando-as a uma mente coletiva, é a forma mais fácil de abrirmos mão do trabalho de estudar, compreender e formular uma posição independente, algo que toma tempo e exige o abandono de atividades (e vícios) que não estamos dispostos a deixar de lado. Como afirma a "Teoria da Ignorância Racional", formulada ainda na década de cinquenta pelo economista americano "Anthony Downs", as pessoas frequentemente escolhem permanecer ignorantes sobre determinados assuntos porque os custos de coletar as informações necessárias para obter conhecimento sobre eles são maiores que as recompensas dadas pela compreensão adquirida.
Pare e pense... A política inegavelmente exerce uma influência direta na vida das pessoas. Se tivéssemos a chance, certamente escolheríamos que todos os nossos conhecidos nutrissem consciência disso. Mas tempo é um bem escasso. Acompanhar os "Processos Políticos de um Estado" com tantas atribuições, seguindo as propostas e o trabalho de novos candidatos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores, prefeitos e presidentes da "República", construindo uma base sólida de conhecimentos ligados a diferentes áreas, da ciência política à econômica, para embasar críticas ou elogios e escolher as melhores opções para o país, pode ser algo perfeitamente plausível para você, que está lendo este texto e que se importa (e tem tempo para gastar) com o "noticiário político", mas é uma tarefa inviável à imensa maioria dos eleitores, que entendem intuitivamente que cada voto tem um peso irrisório numa eleição e que, justamente por isso, sobram razões para gastar as suas horas em outras atividades. Para esses eleitores há incentivos maiores em permanecer ignorante em matéria de política do que abrir mão de exercícios com grandes recompensas diárias, como descansar com a família, trabalhar ou navegar sem propósito na internet.
Na prática, nós alimentamos a imagem pública de que nos importamos com um assunto tão relevante à sociedade, como a política, mas não queremos o custo que isso gera, nem assumir sozinhos o risco de estarmos errados. Por isso esperamos a posição de uma tribo ideológica minimamente solidária com nossa estética intelectual para nos darmos ao luxo de apenas replicar opiniões. É aí que impera o viés de confirmação. O que acontece no mundo real passa a ser mero capricho e o que poderia ser apenas um problema de discurso, atua diretamente como um agregador de pobreza: Quase metade da riqueza nacional, entregue às decisões políticas através do pagamento de impostos, tem seu destino selado à irracionalidade das guerras de narrativas travadas pelas tribos ideológicas de quatro em quatro anos. Nosso viés de confirmação torna o país refém das alucinações.
Nota: O que as pessoas não entendem é que, para os esquerdistas, não significa perder um cargo ou uma eleição... Pra eles significa "TER QUE TRABALHAR"... Isso é totalmente inaceitável para eles, vai contra seus dogmas mais profundos.
“Cuidado que esses caras são capazes de TUDO pra não ter que trabalhar.”.