[...] Continuando com nossos estudos sobre quem são os "Donos Do Mundo", vamos hoje nos aprofundar nas pesquisas da "Maquina Do Sistema", quais são suas engrenagens, quais são os seus combustíveis, quem as opera, e o que ela produz, pois toda maquina produz alguma coisa. Certo?!
Vamos começar estudando as engrenagens da maquina, se fosse em um país serio e de primeiro mundo, seriam os banqueiros, empresários, doutores (médicos e advogados) e etc.. Mas, como estamos no Brasil, as coisas são um pouco diferentes. As principais engrenagens da maquina no Brasil, são os políticos corruptos, policiais corruptos, traficantes, bispos e pastores, empresas de faxada criadas por gangues como o "PCC" e outros, em um país como o Brasil o certo é errado e o errado é certo. O perfil do brasileiro experto, inteligente e poderoso é "O Malandro". O personagem da "Disney" que representava o cidadão brasileiro na década de quarenta (40) era o "Zé Carioca", é o apelido (alcunha em português europeu) do papagaio José Carioca (nos Estados Unidos, também chamado de Joe Carioca), personagem fictício desenvolvido no começo da década de 1940 pelos estúdios "Walt Disney". Ele é retratado como o "Típico Malandro Carioca", sempre escapando dos problemas com o "Jeitinho Brasileiro" característico. Já naquela época o brasileiro era conhecido como "O Malandro"!
Nota: Malandro... Diz-se da pessoa que se utiliza da esperteza para sobreviver sem trabalhar, geralmente abusando da confiança de outras; vadio. Aquele que vive em busca de prazeres e diversões; quem gosta de viver de modo boêmio, sem trabalhar, vive na malandragem. O "Zé Carioca", indivíduo que caracteriza um personagem malandro carioca, pertencente a uma classe social menos favorecida, que se define pela maneira própria de se vestir e de falar. Diz-se de quem é esperto, astuto; sagaz; que é indolente e preguiçoso (não gosta de trabalhar - vagabundo).
O malandro é uma figura fundamental da sociedade e cultura brasileira. Malandro não é um sujeito comum; normalidade não é um adjetivo que pode ser usado para descrever sua figura. Opostamente, ambiguidade é um bom termo para definir o malandro, que oscila entre características positivas e negativas. De um lado, o malandro é uma pessoa carismática, sedutora, capaz de levar no papo até os mais tenazes desconfiados. Por outro lado, esse aspecto envolvente do malandro muitas vezes mira objetivos questionáveis: Seu poder de sedução pode aliar-se à sua habitual astúcia para trapacear, enganar e obter ganhos fáceis às custas de ingênuos "manés" e ao arrepio das normas sociais estabelecidas.
Nas manifestações culturais brasileiras, a figura do malandro está frequentemente presente. O samba é talvez sua morada principal, a tal ponto que estabeleceu seu estereótipo:
Meu chapéu do lado
Tamanco arrastando
Lenço no pescoço
Navalha no bolso
Eu passo gingando
Provoco e desafio (…)
(Lenço no pescoço, Wilson Batista)
Embora não seja o único tipo de malandro brasileiro, podemos, inclusive, observar essa figura em todas as esferas da cultura tradicional brasileira, esse personagem característico dos morros cariocas ao longo do século XX permite avançar um pouco em sua dimensão ambígua. Suas artimanhas em busca de ganhos supostamente fáceis podem ser vistas como um meio de driblar as dificuldades estruturais de uma existência privada de recursos básicos de educação, trabalho, saúde, segurança, etc. Para vencer as dificuldades de uma sociedade desigual, excludente, racista e violenta, o malandro se vale de sua inteligência e sedução para desafiar as normas de uma sociedade injusta. A ambiguidade, contudo, permanece, já que nem sempre é possível determinar até onde é possível contestar as regras de um jogo injusto para alcançar objetivos justos. O risco de praticar grandes injustiças ao tentar escapar de outras está sempre posto para o malandro. Talvez o maior problema seja quando a malandragem como meio de contestação de injustiças se torna parte da estrutura, como cantou "Chico Buarque":
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
(Homenagem ao malandro, Chico Buarque)
A literatura brasileira está povoada de personagens que de alguma maneira se relacionam com a malandragem. Nos tempos coloniais, o poeta baiano "Gregório de Matos" pode ser associado à malandragem tanto porque muitos de seus poemas contestavam as normas sociais de seu tempo quanto porque denunciou a malandragem oficial dos donos do poder político e religioso. No século XIX, surgiu aquele que muitos consideram o primeiro malandro da prosa de ficção brasileira: Leonardo, o protagonista de "Memórias de um Sargento de Milícias", desde criança se mete em mil e uma confusões que o colocam constantemente em atrito com as autoridades. Em "Macunaíma", o herói sem caráter que dá título ao livro é um trapaceiro de marca maior: Irmãos, mãe, companheiras, um grande capitalista; ninguém escapa de suas tramoias. Se "Macunaíma" é um malandro cômico, os malandros "Malagueta, Perus e Bacanaço", protagonistas do conto com o mesmo título têm uma nota mais dramática: Nas mesas de sinuca dos bares paulistanos, as artimanhas dos três malandros são o que pode salvá-los da miséria que sempre os assombra. O humor volta a aparecer nas páginas de Pornopopeia na figura pornográfica de "Zeca", que nunca desperdiça uma oportunidade de viver a vida da melhor maneira possível.
Vemos como o malandro, esse anti-herói ambíguo, está presente no imaginário brasileiro e em suas representações. Afinal, basta observar expressões comuns do nosso dia-a-dia, como o nosso "Jeitinho brasileiro" ou na expressão, quase por definição malandra, "Com quem você pensa que está falando?", estudada por "Roberto DaMatta" no ensaio interpretativo "Carnavais, Malandros e Heróis". Esta figura, para bem ou para mal, esconde a realidade brasileira: Se de um lado, o malandro é um sujeito carismático, que busca o melhor para sua vida, sempre passando a perna, por exemplo, em figuras como o "Otário"; do outro lado, é possível ver a figura da malandragem de maneira negativa, como resultado de um processo sócio-histórico de desigualdade social, que por conta desse sistema precário os leva a enganar outras pessoas a fim de sobreviver. De qualquer forma, se o malandro é malandro e o mané é mané, entender essa figura brasileira muito diferente de arquétipos estrangeiros é entender o próprio Brasil no "Jeitinho Brasileiro" de ser, de enganar ou ser enganado, de procurar numa realidade muitas vezes ingrata uma maneira de sobreviver.
Malandro É Malandro E Mané É Mané - Bezerra Da Silva
Bem... Já conhecemos o perfil das principais engrenagens da maquina, são pessoas sem caráter que vive da "Malandragem", os combustíveis são fáceis de reconhecermos: "Lavagem De Dinheiro" e o "Tráfico" (de Drogas, Armas, Bebidas, Crianças e etc.), resumindo... O combustível que alimenta esse "Sistema" é o "Crime Organizado", o dinheiro, poder e status que tudo isso lhes proporcionam. Os operadores, por incrível que pareça, estão entre as autoridades do país: "Políticos", "Policiais", "Ongues", "Igrejas" e etc.. E o quê essa máquina produz, o que ela produz interessa à quem?! R: Bem... Aí é que a "Porca Torce O Rabo"... Para compreendermos isso, precisamos dar um mergulho na "Verdadeira História Do País", voltarmos ao tempo dos "Barões Ladrões" do "Colonialismo" e do "Neocolonialismo". Uma supimpa definição de "Barão Ladrão" (quem rouba pouco é ladrão; quem rouba muito é barão) foi dada pelo "Padre Antônio Vieira", em 1655, na cidade de "Lisboa", durante seu famoso "Sermão Do Bom Ladrão" (pregado na "Capela Real" assim como na "Igreja Da Misericórdia"). Padre Vieira, em sua defesa intransigente dos índios, sempre se indispôs com a ambiência real portuguesa, tendo sido perseguido por esse motivo.
Ressentido: Num determinado dia, ele saiu de "São Luís Do Maranhão" e, corajosamente, foi até o rei "D. João IV" para "denunciar" os ladrões barões da sua época (corruptos e bandoleiros), que seriam "os colonizadores e governantes do Brasil que, valendo-se dos seus poderes econômico, financeiro, político ou social, roubavam o país (o rei) escandalosamente". Descrevia, com clareza aguda, os atores da "Cleptocracia Colonialista". Em seu eloquente discurso invocava várias passagens bíblicas (ele sugeria que apenas verbalizava o que estava nas Escrituras). Na era "Neocolonialista" (a partir de 1822), a "Cleptocracia" passou a retratar uma parceria público-privada composta de "Agentes Do Mercado" + "Agentes Do Estado Brasileiro". Desde essa época não há como dissociá-los. Há ladrões nas duas instituições (sobretudo se extrativistas). Quando os "Barões Ladrões" se reúnem para promover seus "Negócios Ilícitos ou Imorais" (pilhagens ou roubalheiras), nasce a ideia de "Cleptocracia" (Estado Dominado e Governado por Ladrões).
"Barões Ladrões"... O termo foi difundido, sobretudo, no século XIX, para se referir aos ricos e poderosos empresários que promoviam a pilhagem e a roubalheira nos seus negócios, para acumular fortunas. Suas explorações incluíam "controlar recursos nacionais; acumular altos níveis de influência no governo; pagar salários extremamente baixos; esmagar a concorrência através da aquisição de rivais, com o objetivo de criar monopólios e, eventualmente, aumentar os preços e criar esquemas para vender ações a preços inflacionados para investidores desavisados até acabar por destruir a empresa para a qual o estoque foi emitido, causando o empobrecimento dos investidores".
As Escrituras da Bíblia, distinguem Dimas (um ladrão pobre) de Zaqueu (um ladrão rico): Dimas, por ser pobre, é de plano um ladrão condenado; se fosse rico, não haveria de chegar nunca à forca; Zaqueu (na narrativa de Lucas 19,2) era um ladrão rico e tolerado, e sua mesma riqueza era [e é] a imunidade que tinha para roubar sem castigo e ainda sem culpa. Para o ladrão ladrão, 100 anos de prisão; para o ladrão barão, 500 anos de não punição. Está tudo escrito nas estrelas, ou melhor, nas Escrituras. Os países mais "Cleptocratas" convivem melhor com seus "Zaqueus". Mas finalmente se vê algum tipo de reação no "Vale Das Lagrimas". Tanto internacional quanto popular. A pergunta é: Como os "Barões Ladrões" agiram e ainda agem na história do nosso querido e amado "Brasil Varonil"?! R: Hoje em dia não se usa mais o titulo de "Barão"... Que era o indivíduo que tinha um título de nobreza em certos países europeus. Este título nobiliário era concedido por um rei em reconhecimento do sujeito em questão, era um titulo dado para os "puxa-sacos" do rei, a "Elite" da época.
No nosso planeta existe apenas dois grupos de seres humanos, digamos assim, os de "Sangue Azul" (os de classe nobre) que nasceram para serem servidos, e os de "Sangue Comum - Vermelho" (os de classe pobre) que nasceram para servir os membros da "Elite". Na verdade... Podemos dizer que os de "Sangue Azul" são os "Malandros" (expertos), e os de "Sangue Comum - Vermelho" são os "Manés" (idiotas), e o que a "Grande Maquina" produz, sustenta as riquezas e mordomias da "Elite" que se encontra no "Topo Da Pirâmide". Dês da época em que eu era militante do "PT", no final dos anos setenta (70) e início dos anos oitenta (80), sempre disse que se o "Povo", que é muito maior que a "Elite", fosse unido, como são unidos nas "torcidas de futebol" ou nas "escolas de samba"... E deixassem de serem "Idiotas" e percebessem a força que possuem, abandonariam a "Base Da Pirâmide" e os "Barões Ladrões", a "Elite", cairiam, sem duvida alguma, do "Topo Da Pirâmide", mas infelizmente, esse povo "Adora Ser Enganado", alias ficam enfurecidos quando alguém tenta alertá-los.
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