Getúlio Vargas - Fonte: Wikipedia
O "Ex-Presidente Getúlio Vargas" era um admirador do "Nazismo", era admirador de "Adolf Hitler" e sua ditadura foi de clara inspiração fascista. (Fonte: Wikipedia) O "Nazismo no Brasil" começou antes mesmo da "Segunda Guerra Mundial" , quando o "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães" (o PT alemão) fez propaganda política no país para atrair militantes entre os membros da comunidade alemã. Os alemães começaram a emigrar para o Brasil por volta de 1824. Nas décadas de 1920 e 1930, outra grande onda de imigrantes alemães "voltou a chegar ao Brasil" na casa das dezenas de milhares devido aos problemas socioeconômicos enfrentados pela "República de Weimar, Alemanha", no pós- "Primeira Guerra Mundial". Foi essa nova onda de imigração alemã que deu origem à maioria dos nazistas no "Brasil", uma vez que esses novos imigrantes tinham laços mais fortes com a "Alemanha" do que os imigrantes que chegaram ao "Brasil no século XIX".
Não se pode dizer se a maioria da "comunidade alemã no Brasil" aderiu à ideologia nazista, mas segmentos importantes dessa comunidade foram infiltrados pelos nazistas. Os "nazistas no Brasil" estavam concentrados principalmente entre os negócios e as camadas urbanas da comunidade alemã e não nas colônias alemã. Nem todos os "filiados ao partido nazista no Brasil" se engajaram em ideologia; muitos o "fizeram em busca de benefícios econômicos" que tal associação poderia proporcionar.
Em 1939, residiam no Brasil 87.024 imigrantes alemães, dos quais 33.397 em São Paulo, 15.279 no Rio Grande do Sul, 12.343 no Paraná e 11.293 em Santa Catarina. Do número total de alemães, apenas 2.822 eram filiados ao partido nazista, menos de 5% da comunidade alemã. Os nazistas se espalharam por 17 estados brasileiros, de norte a sul. O maior número de nazistas estava em São Paulo (785), seguido por Santa Catarina (528) e Rio de Janeiro (447). Naquela época, havia também 900.000 brasileiros, descendentes de alemães, mas estes não puderam entrar no partido; isso era reservado para os alemães nascidos na Alemanha.
Não era do interesse dos nazistas participar das eleições no Brasil e o partido nunca foi registrado no "Tribunal Superior Eleitoral brasileiro" (era um partido de fachada, o objetivo era outro). Segundo o então "embaixador alemão no Brasil, Karl Ritter" , havia orientações explícitas de que o partido não deveria interferir nos assuntos internos do Brasil. O partido funcionou no Brasil de 1928 a 1938, sem a interferência do governo brasileiro, então liderado por "Getúlio Vargas". No último ano, 1938, após o estabelecimento da ditadura do "Estado Novo", o partido nazista e todas as outras associações políticas estrangeiras foram declaradas ilegais.
Propaganda nazista no Brasil
Em 1928, a seção brasileira do "Partido Nazista foi fundada em Timbó , Santa Catarina". Aproximadamente cem mil alemães nascidos e um milhão de descendentes viviam no Brasil naquela época. A maioria deles vivia em comunidades isoladas no sul do Brasil que preservavam a língua e a cultura alemãs. Com a "ascensão de Adolf Hitler" ao gabinete do "chanceler na Alemanha", os "teuto-brasileiros" começaram a receber propaganda do nazismo alemão para atrair seguidores no exterior.
"Embora nunca tenha havido um Partido Nazista organizado, legal ou clandestinamente no país", vários membros da comunidade "Teuto-brasileira" eram membros da seção brasileira do "Partido Nazista da Alemanha". Esta seção atingiu 2.822 membros e foi a maior seção do "Partido Nazista Alemão" fora da Alemanha. Como se tratava de uma organização estrangeira, apenas alemães nascidos podiam ser filiados; e os brasileiros descendentes de alemães, que quisessem, só poderiam agir como simpatizantes (Lacaios).
Estima-se que cerca de 5% dos imigrantes nascidos na Alemanha que então residiam no Brasil eram, ao mesmo tempo, associados ao "Partido Nazista Alemão". Esses nazistas residiam em 17 estados brasileiros, a maioria deles em São Paulo, principalmente em Santo André. No entanto, a esmagadora maioria dos teuto-brasileiros não foi seduzida pela propaganda e nunca aderiu ao nazismo.
Obs.: A cidade de Santo André foi o laboratório de criação do PT (Partido Dos Trabalhadores).
Comunidade alemã no Brasil
Antes de 1930, havia dois fluxos de imigração alemã para o Brasil. O primeiro fluxo ocorreu no século XIX, que deu origem a várias colônias espalhadas pelo Brasil, mas concentradas no Sul. Na época do surgimento do nazismo na Alemanha, essa comunidade já era composta em grande parte pela segunda e terceira geração no Brasil. Esta comunidade manteve diversos hábitos culturais alemães, porém a distância geográfica e o passar do tempo ocasionaram mudanças culturais perceptíveis. Por sua vez, o segundo fluxo ocorreu nas primeiras décadas do século XX. Durante a República de Weimar e devido às consequências da "Primeira Guerra Mundial", a Alemanha passou por várias crises econômicas. Ao mesmo tempo, o Brasil vivia um desenvolvimento industrial, principalmente em "São Paulo e no Rio de Janeiro". Devido à demanda por mão de obra qualificada e técnica, muitos alemães imigraram para o Brasil neste período. Evidentemente, esses novos imigrantes tinham vínculos mais fortes e mais recentes com a Alemanha do que os "teuto-brasileiros" que chegaram no século 19 e seus descendentes.
Os imigrantes recém-chegados da Alemanha diferiam dos teuto-brasileiros existentes. Os primeiros eram chamados de "Reichsdeutsche" (alemães do Império), enquanto os segundos eram os "Volksdeutsche" (povo alemão). Apenas os nascidos na Alemanha poderiam ingressar no partido nazista. É por isso que o maior número de nazistas no Brasil morava em São Paulo, já que o estado era o destino preferido da segunda onda de imigração alemã.
Em meados da década de 1930, havia mais de um milhão de alemães e seus descendentes no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul (600.000) e em Santa Catarina (220.000). Em 1940, os alemães e descendentes constituíam 22,34% da população catarinense e 19,3% no Rio Grande do Sul. A comunidade alemã no país preservou sua cultura e língua, entendida como manifestação do germanismo, o que foi possível por meio da existência de sociedades, de uma imprensa de língua alemã e principalmente, de escolas. O censo de 1940 mostrou que 640.000 pessoas usavam o alemão como sua principal língua materna no Brasil. Com base na elevada proporção de membros da comunidade alemã que usavam o alemão em casa (mais de 70%), concluiu-se que havia um baixo nível de assimilação cultural dessa comunidade.
Fonte: Wikipedia
Em suas tentativas de ajudar os refugiados católicos em meio à ascensão pós-guerra dos regimes comunistas em toda a "Europa", várias autoridades do "Vaticano" involuntariamente ajudaram na fuga dos criminosos de guerra nazistas, mas alguns clérigos como o bispo "Alois Hudal" o fizeram com pleno conhecimento de suas ações. Hudal, um "austríaco admirador de Hitler" que ministrou a prisioneiros de guerra em Roma, admitiu ter sido cúmplice de criminosos de guerra nazistas fornecendo-lhes documentos de identidade falsos emitidos pelo "Vaticano" que foram usados para obter passaportes do International "Red Cruzar - Cruz Vermelha".
Hudal também ajudou o monge franciscano em "Gênova, Itália", que forneceu a "Eichmann" um visto argentino e assinou um pedido de passaporte falsificado da "Cruz Vermelha", que lhe permitiu embarcar em um navio a vapor para "Buenos Aires em 1950" sob a identidade falsa de "Ricardo Klement". A equipe jurídica alemã que examinou os arquivos da "América do Sul em 2012" disse ao "Daily Mail" que a maioria dos nazistas que entraram no continente o fizeram usando passaportes falsos da "Cruz Vermelha", incluindo 800 membros da "SS" apenas para a Argentina.
Muitos dos nazistas que fugiram para a "América do Sul" nunca foram levados à justiça. "O coronel da SS Walter Rauff", que criou câmaras de gás móveis que mataram pelo menos 100.000 pessoas, morreu no Chile em 1984. "Eduard Roschmann", o “Açougueiro de Riga”, morreu no Paraguai em 1977. "Gustav Wagner", um "oficial da SS" conhecido como Besta, "Morreu no Brasil em 1980" depois que a suprema corte federal do país se recusou a extraditá-lo para a Alemanha devido a imprecisões na papelada. Talvez o mais famoso dos fugitivos tenha sido o "Dr. Josef Mengele", o “Anjo da Morte” que conduziu experimentos macabros no campo de concentração de "Auschwitz". Ele fugiu para a Argentina em 1949 antes de se mudar para o Paraguai em 1959 e para o Brasil um ano depois.
Nota: O "partido nazista no Brasil (1928-1938)" estava inserido em uma rede de filiais deste partido instaladas em 83 países do mundo e comandadas pela "Organização do Partido Nazista no Exterior", cuja "sede era em Berlim". O grupo instalado no Brasil teve a maior célula fora da Alemanha com 2900 integrantes sendo estruturado de acordo com regras e diretrizes do modelo organizacional do III Reich. A realidade brasileira interveio nesse processo causando o que chamamos de tropicalização do nazismo. A história do desenvolvimento da ação do partido no Brasil será analisada nos 17 estados brasileiros onde estava presente, tendo como contexto histórico a complexidade das "relações Brasil e Alemanha durante o período da Era Vargas", a relação com o integralismo e eventuais conflitos raciais com a população brasileira e com judeus imigrados. Ênfase será dada ao papel do chefe do partido nazista no Brasil, "Hans Henning von Cossel", considerado como Führer tupiniquim, tendo como fonte entrevistas com seus familiares. Contém extenso material iconográfico de documentos de época.
Fonte: Biblioteca Digital Brasileira
Obs.: Vargas foi presidente do Brasil por quase vinte anos... Getúlio, até os dias de hoje, foi o único presidente que chegou ao poder por forma indireta e direta. Cometeu suicídio no ano de 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no "Palácio do Catete", na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal.